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4.jan.2022 A dificuldade de deglutição e os seus impactos na qualidade de vida

A dificuldade de deglutir alimentos ou líquidos causa danos e transtornos a 30% da população. Os impactos e prejuízos são grandes e comprometem diretamente o estado de saúde e a qualidade de vida desse grupo. Problemas em engolir são mais comuns em idosos, crianças e pacientes com doenças neurológicas ou que sofreram algum trauma na boca ou garganta.

A deglutição errada pode levar a vários problemas de saúde, afetando ou aumentando o risco de comprometimento do estado nutricional e hídrico. A falta mais grave de problemas na deglutição também pode ser por disfagia.

O que é a disfagia?

A disfagia refere-se a sensação de alimento ou líquido “preso” na base da garganta, ou no peito, depois que o paciente começa a engolir.

Existem dois tipos de disfagia: disfagia orofaríngea (disfagia de transferência ou disfagia alta) e a disfagia esofagiana (disfagia de transporte). 

A disfagia alta é causada por alterações que afetam a boca e a garganta. É mais comum em pessoas idosas e possui causas neuromusculares, como sequelas de acidente vascular encefálico (derrame), Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, drogas, entre outras. 

A disfagia de transporte é a dificuldade de passagem do alimento após a deglutição. Pode ocorrer por um distúrbio obstrutivo ou por alteração da motilidade esofágica (força muscular do esôfago), como estenose péptica, tumores do esôfago, impactação de corpo estranho, esofagite eosinofílica, Doença de Chagas, Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), entre outras.

Quais são os principais prejuízos da disfagia à saúde e os seus sinais? 

Os principais prejuízos associados à disfagia são:

      –  Perda de peso involuntária

      –  Aspiração pulmonar e desidratação 

      –  Engasgos e constipação

      –  Mudanças de apetite

      –  Boca seca e dor de garganta

      –  Refluxo

Por isso, é preciso ficar atento a sinais como: 

      – Dificuldade de mastigar ou manter o alimento dentro da boca

      – Tempo prolongado para engolir

      – Necessidade de engolir várias vezes para o alimento, líquido ou saliva descer

      – Dor ao engolir

      – Sensação de alimento parado na garganta

      – Escape de alimento pelo nariz durante a alimentação

      – Azia frequente

      –  Rouquidão

Como diagnosticar a disfagia? 

Não é simples fazer o diagnóstico de disfagia. A primeira coisa é procurar um profissional especializado. Atualmente, o otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo especialistas em distúrbios de deglutição são os mais indicados para fazer essa avaliação e aprontar o melhor tratamento.

Como pode ser feito o tratamento? 

O tratamento da disfagia pode envolver medidas fonoterápicas, clínicas ou cirúrgicas. Entre os procedimentos estão adequações na dieta, manobras e terapias para ajudar a deglutição, uso de medicações e aplicação de toxina botulínica para diminuir a quantidade de saliva quando necessário. Em casos mais graves, pode haver indicação de cirurgia.

Se o paciente estiver abaixo do peso ou mal nutrido, o nutricionista pode recomendar o uso de suplementos alimentares. 

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Confira algumas dicas para melhorar a deglutição:

      –  Alimente-se sentado.

     –  Alimente-se em ritmo e velocidade confortáveis e seguros.

     –  Evite distrações enquanto se alimenta.

* Caso presencie alguém com engasgo, nunca ofereça água ou coloque o dedo na garganta da pessoa. Deixe-a tossir e caso você não seja treinado para realizar manobras de primeiros socorros, procure rapidamente alguém habilitado.

 

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